Engulo
o seco e levanto meu braço, acenando rapidamente assim que o vejo caminhar
lentamente do outro lado da rua. Sua atenção é voltada a mim, um sorriso
aparece em meus lábios. Automaticamente, um sôfrego é manifestado nas
expressões faciais que crio, quando, enquanto balanço minhas pernas devagar,
observo Justin atravessar a rua e se aproximar de mim.
— O
que faz aqui tão tarde? Você deveria estar em casa. — diz e parece preocupado.
Eu encaro o cachorro-quente em minhas mãos e ele faz o mesmo. — Entendi.
—
Eu pedi um para você. — assim que respondo, o homem que antes estava perto de
um carrinho de cachorros-quentes, se aproxima e entrega para Justin, uma sacola
quase transparente. O garoto se senta ao meu lado e me agradece sorrindo,
passando sua mochila para o chão e abocanhando o pão molhado por molho rosê. —
Como foi?
—
Cansativo. — responde. — Eu mexi com tantos carros hoje. Não sei como dei
conta. — termino meu lanche e amasso a embalagem de plástico, jogando-a
dentro da sacola agora vazia. — Mas e você? Como foi o seu dia?
—
Eu fiz arroz... Mas ficou horrível. — ele ri e eu faço o mesmo, logo encaro o
céu e vejo as inúmeras estrelas sendo carregadas por algo invisível. A lua está
tão bonita está noite.
—
Então, vamos para casa? — Justin pergunta após terminar de comer seu
cachorro-quente. Eu anuo com a cabeça e me levanto quando eu o vejo fazer isso.
Caminhamos um ao lado do outro. Eu o pergunto por que não foi de carro, Justin
responde que não há um lugar vago para poder deixá-lo enquanto trabalha.
Assim
que adentro nossa casa, apoio minhas mãos na barriga e logo corro para o
segundo andar, ouvindo Justin gritar pelo meu nome quase sete vezes. Eu prestei
atenção em cada vez que o mesmo foi saltitado de sua boca, no entanto, não fui
capaz de mover meu rosto e respondê-lo, apenas parei meus passos no segundo em
que agachei meu corpo e um jato nojento saíra da minha garganta.
Tusso
acanhada, passando as costas da minha mão sobre a boca.
— O
cachorro-quente não te fez bem. — eu observo o cômodo e paro meus olhos na
porta, lugar onde Justin está escorando seu corpo. — Eu já te disse para parar
de comer tanta besteira.
—
Eu estava com fome, desculpe. — respondo um pouco dificultosa, devido à dor q
acabara de preencher meu útero. Novamente, em questão de segundos, vomito,
apoiando minhas mãos nos arredores limpos da privada, observando aquele líquido
rosado cair dos meus lábios.
Ele
some das minhas vistas por algum tempo, é o suficiente para que eu envolva meu
cabelo em uma das minhas palmas e o passe para o lado direito do meu corpo.
Posteriormente, sigo até a pia e formo uma pequena concha com minhas mãos,
recolhendo uma boa quantidade de água sobre elas, gargarejando a água e
soltando-a logo em seguida.
Após
arrastar meu corpo para fora do banheiro, sigo até o quarto e vejo Justin
colocar um copo comprido sobre a pequena mesa de cabeceira ao lado da cama. Me
pergunto o que há de errado, só que ele se vira, retira sua camiseta azul e
joga a peça no chão, não se importando com a bagunça que acabara de fazer.
—
Eu peguei água com bicarbonato para você se sentir melhor.
—
Eu não sabia que tínhamos isso. — rio.
—
Você não conhece a mãe super protetora que eu tenho. — ele gargalha sem jeito e
desvia do meu corpo, arrancando o cinto preto e seguindo para fora do quarto.
Eu o vejo fazer todo o percurso e o perco das minhas vistas, quando,
rapidamente, Justin adentra o banheiro e fecha a porta logo em seguida.
Encaro
o copo cristalino sobre a madeira escura, remexo meus olhos e em questão de um
momento rápido, rodopio meus calcanhares e caminho até a porta do banheiro,
abrindo-a rapidamente e vendo seu corpo por trás do box embaçado, coberto por
gotículas de água. Posso ver sua silhueta de uma forma rústica, nada comparada
a sua beleza.
Então,
deslizo meu short e sinto o jeans escorrer pelas minhas pernas magricelas e
amareladas. A blusa não é tão difícil de tirar, mas eu encaro minha barriga
oval e meus seios fartos depois de me despir por completo. Ouço sua voz por
alguns segundos, ele está cantando; então tomo coragem e atravesso todo o
banheiro, colocando minhas mãos na tranca do box e a puxando com lentidão.
Justin não nota minha presença, está ocupado demais passando suas mãos nos fios
molhados de seus cabelos. Eu nos fecho no cubículo e abraço seu corpo por trás quando
me sinto à vontade. Meus seios tocam suas costas, eu fecho os olhos e agora
sinto a água quente dominar meu corpo.
—
Sel? — pergunta baixinho, ou talvez tenha soado daquela forma devido o barulho
constante que o jato de água transfere ao lugar.
Eu
beijo suas costas e sei que Justin sorri, pois seus músculos se contraem e ele
não diz mais nada. Em questão de segundos, seu corpo se vira e o meu bate com,
delicadeza, na parede que há por trás das minhas costas agora molhadas.
Por
fim, sua boca pousa sobre minha clavícula e eu sinto beijar-me calmamente,
enquanto a água insiste em cobrir seus cabelos, dessa vez, escuros. Minhas mãos
estão retas, mas eu sorrio e sinto que ele faz o mesmo.
Suas
mãos aconchegam em minha nuca e me faz olhá-lo rapidamente. Nossos corpos se
aproximam e eu sinto que estou mais elétrica do que na noite anterior. Então
Justin torce seus lábios e logo beija minhas bochechas, uma de cada vez,
repetidamente, sussurrando algumas palavras, tais que não posso e nem consigo
compreender.
—
Você é linda, Selena. Eu não quero que aja como se fosse menos do que tudo isso
que você é. — lambo meus lábios, mas não digo nada como resposta, pois sei que
ele ainda não acabou de dizer tudo o que quer que eu ouça. — Eu estou disposto
a tentar isso. Você quer?
—
Eu ainda quero, sempre quis. — ele rodopia seus dedos nos fios molhados dos
meus cabelos. — Ouça, eu acho que te amo. — o loiro sorri, eu sei que não dirá
de volta; a verdade que eu não estou esperando que diga, não ainda.
Justin Bieber POV.
09h00min AM.
—
Olhem quem chegou... O nosso futuro papai. — debocha Ryan, com um sorriso
esnobe no rosto. Eu sei que ele não faz por mal, logo não posso levar nada
daquilo para um lado pessoal. Entretanto, fungo calmamente e o empurro com
força, deixando seu corpo cair na cadeira em frente à mesa.
—
Então, Justin, não veio ontem, anda distante dos amigos, parece morar no espaço
sideral. — brinca Dylan, um cara que eu conheci no ano passado. — A vida de
casado é tão privativa assim? — todos eles riem, há cerca de oito garotos em
minha volta.
—
Agora eu tenho responsabilidades. — sou irônico e agora não só eles riem, eu
também.
—
Temos um presentinho para você, — Alfredo se aproxima e me entrega uma caixinha
média, embrulhada por um papel azul com bolinhas vermelhas. — É de todos nós. —
demasiadamente desconfiado, rasgo o papel e observo a embalagem de um par de
sapatinhos para bebê.
—
Nossa, galera, vão se foder. — eu rio realmente sincero, observando a caixinha
em minhas mãos.
—
Eu sou o padrinho dessa criança, eu tive que dar um presente. — a voz de Ryan
flutua pelo ambiente. Está um clima agradável, embora haja sarcasmo em todos os
lados. — Mas e a garota? Como está sendo?
—
Não está sendo desagradável, para a sua informação. — respondo risonho, guardando
o presente dentro da minha mochila preta. — E vocês são ridículos, beleza?
—
Nós somos seus amigos, Justin. — eu olho para Austin rapidamente. Ele está
sorrindo. — Mais um para o nosso time, não é mesmo?
—
Pode ser uma garota. — fala Alfredo. — Podem ser gêmeos.
—
Não, gêmeos não! — quase grito, isso causa risada entre os rapazes. — Mas será
um garoto. — digo invicto, há mais suplica do que certeza.
Quando
eu rio realmente escandalosamente, vejo uma loira alta adentrar minha sala. A
professora a encara por alguns segundos e, quando irá perguntá-la qual é o
motivo de sua visita, a garota me olha nos fundos dos olhos e eu encaro aquele
mar azul suplicar por algo. Seus lábios estão entreabertos, eu me preocupo, eu
nunca havia avistado-a antes.
Então,
dou um pulo quando ouço a seguinte frase:
—
Selena... Ela precisa de ajuda!
Selena Gomez POV.
Algumas horas antes.
—
Por favor, não me faça entrar nesse lugar outra vez. — eu suplico, sentindo
minha garganta inchar devido o nervosismo preso em meu corpo desde o segundo em
que entrei naquele carro.
—
Ouça, não se importe com o que te dirão. — ele diz. — Você não pode ficar
fugindo das coisas. Precisa encarar as pessoas, por mais que isso seja um pouco
difícil.
—
Eu não tenho ninguém com quem posso ficar. — meus olhos se desmancham e eu
encaro o piso do carro.
—
Eu deixo você na classe e busco quando acabar a aula. — Justin sorri meigo. — E
você pode ficar comigo no intervalo, não há problema algum nisso.
—
Promete?
—
Prometo.
Nós
saímos do carro e caminhamos um ao lado do outro. Vendo algumas pessoas me
encararem, me aproximo do seu corpo e escondo meu rosto em suas costas cobertas
pela jaqueta de couro marrom. Ele está sério e me puxa com delicadeza quando
chegamos à frente a minha classe de biologia.
Eu
o agradeço e abraço seu corpo com força. Ele não retribui, mas isso não me
incomoda. No entanto, me viro e adentro a sala, rapidamente, sentando no meu
lugar desde o começo do ano.
Em
algum momento, eu ouço as vozes de Taylor e Jennifer. Quando levanto minha
cabeça para encará-las, ambas me olham com um semblante esquisito. Rapidamente,
Taylor se afasta e Jennifer segue em minha direção, sentando-se na cadeira ao
lado da minha, no lugar que sempre fora seu.
—
Selena? — eu a olho rapidamente. — Eu sei que você deve estar me odiando,
mas... Minha mãe não quer que eu fique perto de você. Desculpe-me.
—
Tudo bem. — eu respondo rápida e encaro o reto, desviando meu olhar da ruiva,
segurando o choro preso em minha garganta dolorida.
Não
a olhei mais, mas senti que ela o fizera. Me encarou por muitas vezes durante
cinquenta minutos. Depois daquilo, eu me levantei e segui até o vestiário. Eu
faria educação física hoje, Diane assegurou-me de que seria um exercício calmo,
talvez estivesse tentando me encaixar em suas aulas. Eu não poderia fazer-lhe
relatório em todas elas.
Fizemos
alguns exercícios suaves, quase como se estivéssemos tendo aulas de pilates. Eu
encaro Taylor por algum tempo, nada de mais, eu não queria, em momento algum,
deixar evidente o quanto sinto falta da nossa amizade. Houve um tempo em que eu
escutei deboches serem direcionados a mim, só que, dessa vez, eu segui o
conselho que Justin me dera mais cedo, encarei todos de uma forma centrada, me
recusando a deixar-me abater por tais falas egocêntricas e que, não deveriam
ser fincadas sobre mim em nenhum dos momentos.
—
Selena? — eu olho para trás e vejo Elizabeth me olhar um pouco distante. — Pode
vir até aqui, querida? — balanço a cabeça, tateio o chão e faço com que minha
respiração tente ser controlada. Logo depois, apoio meu corpo sobre o solo e me
levanto calmante, sendo seguida, observadamente, pelas garotas que ainda estão
sentadas sobre o chão. Algumas fazem outro tipo de alongamento, outras jogam
vôlei.
Quando
me aproximo da diretora, cuja personalidade sempre fora gentil, eu sorrio e
passo as costas da minha mão direita sobre a testa, retirando o pouco do suor
que há em minha pele. Ela sorri e encara minha barriga desnuda. Uso apenas um
top preto e uma calça de moletom cinza.
—
Você está bem? — eu apenas assinto com a cabeça. Quero perguntá-la qual o
motivo da conversa que acabaremos tendo, porém nada digo. — Eu estive
conversando com Diana e ela me deixou informada sobre a sua situação. Eu também
ouvi algumas pessoas comentarem sobre.
—
Sobre eu estar grávida? — não sou irônica, muito pelo contrário.
—
Sim, querida. Eu espero que esteja tudo bem com você e com o Justin.
—
Está tudo bem. — confirmo outra vez.
—
Eu liguei para os seus pais ontem. Eu queria conversar com você e com o Justin,
mas nenhum de vocês veio ao colégio, estou certa? — apenas balanço a cabeça
positivamente. — Eu espero que essa gravidez não afete seus estudos. Você está
no segundo ano e, eu não quero que o perca, não quando está tão próxima de se
formar.
—
Eu tentarei sempre estar aqui. — eu minto, a verdade é que esse é o último
lugar no qual quero estar.
—
Tudo bem. Quero conversar com você e com o Justin no final da última aula. —
remexo minha boca e encaro meus pés descalços. Ela solta um suspiro pesado e dá
dois passos para trás. — Pode voltar para sua aula.
—
Obrigada!
(...)
Desligo
o registro e torço meus cabelos com delicadeza. No outro segundo, puxo minha
toalha branca e rodo todo o meu corpo nela, enfiando a última ponta, para
dentro do pano de algodão macio. Logo mais, abro a porta e vejo algumas garotas
se trocarem, outras me olham, no mesmo minuto riem e se entreolham.
Sigo
até meu armário e abro a porta do mesmo, puxando minha calça jeans e parando-a
sobre o banco largo que há no centro do corredor, objeto que divide os dois
armários metálicos.
Quando
ouço aquelas vozes finas pairarem por trás do meu corpo, fecho os olhos
firmemente e sinto meu coração disparar de medo. Então, meu nome é chamado, mas
eu não me viro, é nesse momento que minhas pernas tremem e eu tendo a ignorar
as frases que, novamente, são lançadas contra mim.
“Eu tenho nojo dessa
garota”. Eu
não posso compreender tamanho ódio. Por que não me deixam em paz? Elas apenas
falam como se eu fosse tão suja, tão menos digna de qualquer respeito que
qualquer garota deveria ter.
—
Selena, nós estamos falando com você. — é a voz da Hailey. Dessa vez eu viro
meu rosto e logo depois, meu corpo. Encaro seus olhos claros e a vejo sorrir ao
notar minha feição medrosa e triste. Eu soluço mesmo não estando chorando,
causa do nervosismo que acabo sentindo ao vê-la me olhar de uma forma tão
repugnante. — Olhe o que eu achei? Pensei em você na hora. — a loira passa suas
mãos por trás e enfia uma delas para dentro do bolso de seu jeans escuro.
Segundos depois, uma camisinha é arremessada em mim. Eu firmo a toalha com
força no meu corpo e bato minhas costas no armário, razão pela qual me fez
levar um grandioso susto, causando um barulho estremo e algumas risadas esnobes
de todas as garotas que estão assistindo o espetáculo que acabara de começar. E
olhe, eu sou o grande número e todas as demais, a platéia.
—
Eu acho que ela não sabe como usar isso, Hailey. — brinca a morena ao seu lado.
Kendall Jenner. — Como está se sentindo, querida? Como é ser alvo de uma platéia
que te acha uma vadia idiota? — olho para o lado e vejo sua irmã mais
nova, Kylie, segurar um celular. Ela está gravando algo, isso me faz sentir uma
sensação tão ruim dentro de mim.
—
Nós podemos ajudá-la. — Hailey se vira, pega uma mochila vermelha e desce todo
o zíper, eu encaro cada movimento.
Quando
estou encolhida, extremamente estática e envergonhada, encaro Taylor no fundo
do vestiário. Ela não está tão diferente de mim. Quando nossos olhares se
colidem, a loira vira seu corpo e corre para fora banheiro, ela me deixa ali,
não se importa com absolutamente nada.
Então,
eu estou tão distraída, me sentindo tão humilhada, que não vejo quando Hailey
impulsiona a mochila em mim e deixa tudo o que está dentro dela, ser
arremessado em meu corpo. Eu fecho meus olhos e é nessa hora que eu choro. Elas
riem e a loira joga a mochila, agora vazia, em mim. A mesma cai ao chão e eu
observo o movimento, vendo camisinhas abertas ao meu redor. Fora isso que foi
arremessado em mim, mas parece não acabar agora.
Eu
pisco calmamente e minha boca se abre no segundo em que, novamente, ela
arremessa alguns pacotes pretos sobre meu corpo. Um pouco alterada, vendo minha
visão se embaçar devido o choro que agora sai de uma forma demasiada, dou
alguns passos para trás e tropeço na perna de Kylie, ela fizera de propósito, e
o meu corpo é jogado no chão. Eu sinto uma dor frenética na barriga, mas não
largo a toalha em nenhum momento.
—
Sabe de uma coisa? Eu nem sei o que de bom ele viu em você. Talvez ele quisesse
apenas fodê-la e jogá-la fora como faz com diversas garotas. — mesmo ela me
ofendendo daquela forma, eu forço uma careta, pois ainda sinto dor. Então, algo
suja minhas pernas e me assusto no segundo em que vejo aquele líquido vermelho
apossar o perímetro em que ainda estou jogada. — A diferença é que você, sendo
uma vadia que é, deu um jeito de ter esse feto. — eu olho para cima e vejo
Kylie mirando seu celular em minha direção. Ela está rindo como todas as
outras, inclusive Hailey. — Não ficarei surpresa quando ele te largar. E sabe
por que eu estou deixando-o ir? Para vê-lo voltar para mim.
Selena, não seja ridícula.
Levante-se dessa merda de chão e encare-a. Agora!
Aonde mais precisa doer
para você levar jeito?
Mas
eu não consigo, embora não tendo coragem, a dor que sinto é tão forte que mal
agüento meus olhos abertos.
—
Você não se sente ridícula ficando dessa forma? — ela pergunta esnobe, mas no
segundo em que eu aprofundo meu olhar, eu vejo o dele. Ele me olha da porta,
sua boca está aberta e seu semblante é surpreso, quase como se ele estivesse
sendo a platéia daquele horrível show.
Então
Hailey se abaixa depois de caminhar em minha direção. Só que, quando sua mão se
ergue e ela tem a intenção de arrancar minha toalha para me humilhar ainda
mais, eu vejo a mão grossa dele puxar os cabelos da loira e arremessá-la longe.
Sim,
ele fez isso e eu fiquei mais surpresa do que qualquer outra pessoa.
Seus olhos estão tão escuros e ele
mantém a raiva evidente. Me olha e simplesmente diz baixinho, apenas para eu
escutar: “me desculpe por isso”.
Então,
em um movimento lento, ele se vira e simplesmente fala a ela:
— Eu tenho nojo de você.
Eu
fecho meus olhos e sinto tudo em minha volta rodar.
Por favor, me proteja,
Justin, porque sozinha eu não consigo.
"Tudo o que você diz é para tentar me diminuir. E, se você usar suas palavras como uma arma, então como uma arma, eu não derramarei nenhuma lágrima." — Words as Weapons
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