10/06/2016

Capítulo 08.



Engulo o seco e levanto meu braço, acenando rapidamente assim que o vejo caminhar lentamente do outro lado da rua. Sua atenção é voltada a mim, um sorriso aparece em meus lábios. Automaticamente, um sôfrego é manifestado nas expressões faciais que crio, quando, enquanto balanço minhas pernas devagar, observo Justin atravessar a rua e se aproximar de mim.
— O que faz aqui tão tarde? Você deveria estar em casa. — diz e parece preocupado. Eu encaro o cachorro-quente em minhas mãos e ele faz o mesmo. — Entendi.
— Eu pedi um para você. — assim que respondo, o homem que antes estava perto de um carrinho de cachorros-quentes, se aproxima e entrega para Justin, uma sacola quase transparente. O garoto se senta ao meu lado e me agradece sorrindo, passando sua mochila para o chão e abocanhando o pão molhado por molho rosê. — Como foi?
— Cansativo. — responde. — Eu mexi com tantos carros hoje. Não sei como dei conta.  — termino meu lanche e amasso a embalagem de plástico, jogando-a dentro da sacola agora vazia. — Mas e você? Como foi o seu dia?
— Eu fiz arroz... Mas ficou horrível. — ele ri e eu faço o mesmo, logo encaro o céu e vejo as inúmeras estrelas sendo carregadas por algo invisível. A lua está tão bonita está noite.
— Então, vamos para casa? — Justin pergunta após terminar de comer seu cachorro-quente. Eu anuo com a cabeça e me levanto quando eu o vejo fazer isso. Caminhamos um ao lado do outro. Eu o pergunto por que não foi de carro, Justin responde que não há um lugar vago para poder deixá-lo enquanto trabalha.
Assim que adentro nossa casa, apoio minhas mãos na barriga e logo corro para o segundo andar, ouvindo Justin gritar pelo meu nome quase sete vezes. Eu prestei atenção em cada vez que o mesmo foi saltitado de sua boca, no entanto, não fui capaz de mover meu rosto e respondê-lo, apenas parei meus passos no segundo em que agachei meu corpo e um jato nojento saíra da minha garganta.
Tusso acanhada, passando as costas da minha mão sobre a boca.
— O cachorro-quente não te fez bem. — eu observo o cômodo e paro meus olhos na porta, lugar onde Justin está escorando seu corpo. — Eu já te disse para parar de comer tanta besteira.
— Eu estava com fome, desculpe. — respondo um pouco dificultosa, devido à dor q acabara de preencher meu útero. Novamente, em questão de segundos, vomito, apoiando minhas mãos nos arredores limpos da privada, observando aquele líquido rosado cair dos meus lábios.
Ele some das minhas vistas por algum tempo, é o suficiente para que eu envolva meu cabelo em uma das minhas palmas e o passe para o lado direito do meu corpo. Posteriormente, sigo até a pia e formo uma pequena concha com minhas mãos, recolhendo uma boa quantidade de água sobre elas, gargarejando a água e soltando-a logo em seguida.  
Após arrastar meu corpo para fora do banheiro, sigo até o quarto e vejo Justin colocar um copo comprido sobre a pequena mesa de cabeceira ao lado da cama. Me pergunto o que há de errado, só que ele se vira, retira sua camiseta azul e joga a peça no chão, não se importando com a bagunça que acabara de fazer.
— Eu peguei água com bicarbonato para você se sentir melhor.
— Eu não sabia que tínhamos isso. — rio.
— Você não conhece a mãe super protetora que eu tenho. — ele gargalha sem jeito e desvia do meu corpo, arrancando o cinto preto e seguindo para fora do quarto. Eu o vejo fazer todo o percurso e o perco das minhas vistas, quando, rapidamente, Justin adentra o banheiro e fecha a porta logo em seguida.
Encaro o copo cristalino sobre a madeira escura, remexo meus olhos e em questão de um momento rápido, rodopio meus calcanhares e caminho até a porta do banheiro, abrindo-a rapidamente e vendo seu corpo por trás do box embaçado, coberto por gotículas de água. Posso ver sua silhueta de uma forma rústica, nada comparada a sua beleza.
Então, deslizo meu short e sinto o jeans escorrer pelas minhas pernas magricelas e amareladas. A blusa não é tão difícil de tirar, mas eu encaro minha barriga oval e meus seios fartos depois de me despir por completo. Ouço sua voz por alguns segundos, ele está cantando; então tomo coragem e atravesso todo o banheiro, colocando minhas mãos na tranca do box e a puxando com lentidão. Justin não nota minha presença, está ocupado demais passando suas mãos nos fios molhados de seus cabelos. Eu nos fecho no cubículo e abraço seu corpo por trás quando me sinto à vontade. Meus seios tocam suas costas, eu fecho os olhos e agora sinto a água quente dominar meu corpo.
— Sel? — pergunta baixinho, ou talvez tenha soado daquela forma devido o barulho constante que o jato de água transfere ao lugar.
Eu beijo suas costas e sei que Justin sorri, pois seus músculos se contraem e ele não diz mais nada. Em questão de segundos, seu corpo se vira e o meu bate com, delicadeza, na parede que há por trás das minhas costas agora molhadas.
Por fim, sua boca pousa sobre minha clavícula e eu sinto beijar-me calmamente, enquanto a água insiste em cobrir seus cabelos, dessa vez, escuros. Minhas mãos estão retas, mas eu sorrio e sinto que ele faz o mesmo.
Suas mãos aconchegam em minha nuca e me faz olhá-lo rapidamente. Nossos corpos se aproximam e eu sinto que estou mais elétrica do que na noite anterior. Então Justin torce seus lábios e logo beija minhas bochechas, uma de cada vez, repetidamente, sussurrando algumas palavras, tais que não posso e nem consigo compreender.
— Você é linda, Selena. Eu não quero que aja como se fosse menos do que tudo isso que você é. — lambo meus lábios, mas não digo nada como resposta, pois sei que ele ainda não acabou de dizer tudo o que quer que eu ouça. — Eu estou disposto a tentar isso. Você quer?
— Eu ainda quero, sempre quis. — ele rodopia seus dedos nos fios molhados dos meus cabelos. — Ouça, eu acho que te amo. — o loiro sorri, eu sei que não dirá de volta; a verdade que eu não estou esperando que diga, não ainda.
 
Justin Bieber POV.
09h00min AM.
— Olhem quem chegou... O nosso futuro papai. — debocha Ryan, com um sorriso esnobe no rosto. Eu sei que ele não faz por mal, logo não posso levar nada daquilo para um lado pessoal. Entretanto, fungo calmamente e o empurro com força, deixando seu corpo cair na cadeira em frente à mesa.
— Então, Justin, não veio ontem, anda distante dos amigos, parece morar no espaço sideral. — brinca Dylan, um cara que eu conheci no ano passado. — A vida de casado é tão privativa assim? — todos eles riem, há cerca de oito garotos em minha volta.
— Agora eu tenho responsabilidades. — sou irônico e agora não só eles riem, eu também.
— Temos um presentinho para você, — Alfredo se aproxima e me entrega uma caixinha média, embrulhada por um papel azul com bolinhas vermelhas. — É de todos nós. — demasiadamente desconfiado, rasgo o papel e observo a embalagem de um par de sapatinhos para bebê.
— Nossa, galera, vão se foder. — eu rio realmente sincero, observando a caixinha em minhas mãos.
— Eu sou o padrinho dessa criança, eu tive que dar um presente. — a voz de Ryan flutua pelo ambiente. Está um clima agradável, embora haja sarcasmo em todos os lados. — Mas e a garota? Como está sendo?
— Não está sendo desagradável, para a sua informação. — respondo risonho, guardando o presente dentro da minha mochila preta. — E vocês são ridículos, beleza?
— Nós somos seus amigos, Justin. — eu olho para Austin rapidamente. Ele está sorrindo. — Mais um para o nosso time, não é mesmo?
— Pode ser uma garota. — fala Alfredo. — Podem ser gêmeos.
— Não, gêmeos não! — quase grito, isso causa risada entre os rapazes. — Mas será um garoto. — digo invicto, há mais suplica do que certeza.
Quando eu rio realmente escandalosamente, vejo uma loira alta adentrar minha sala. A professora a encara por alguns segundos e, quando irá perguntá-la qual é o motivo de sua visita, a garota me olha nos fundos dos olhos e eu encaro aquele mar azul suplicar por algo. Seus lábios estão entreabertos, eu me preocupo, eu nunca havia avistado-a antes.
Então, dou um pulo quando ouço a seguinte frase:
— Selena... Ela precisa de ajuda!  

Selena Gomez POV.
Algumas horas antes.
— Por favor, não me faça entrar nesse lugar outra vez. — eu suplico, sentindo minha garganta inchar devido o nervosismo preso em meu corpo desde o segundo em que entrei naquele carro.
— Ouça, não se importe com o que te dirão. — ele diz. — Você não pode ficar fugindo das coisas. Precisa encarar as pessoas, por mais que isso seja um pouco difícil.
— Eu não tenho ninguém com quem posso ficar. — meus olhos se desmancham e eu encaro o piso do carro.
— Eu deixo você na classe e busco quando acabar a aula. — Justin sorri meigo. — E você pode ficar comigo no intervalo, não há problema algum nisso.
— Promete?
— Prometo.
Nós saímos do carro e caminhamos um ao lado do outro. Vendo algumas pessoas me encararem, me aproximo do seu corpo e escondo meu rosto em suas costas cobertas pela jaqueta de couro marrom. Ele está sério e me puxa com delicadeza quando chegamos à frente a minha classe de biologia.
Eu o agradeço e abraço seu corpo com força. Ele não retribui, mas isso não me incomoda. No entanto, me viro e adentro a sala, rapidamente, sentando no meu lugar desde o começo do ano.
Em algum momento, eu ouço as vozes de Taylor e Jennifer. Quando levanto minha cabeça para encará-las, ambas me olham com um semblante esquisito. Rapidamente, Taylor se afasta e Jennifer segue em minha direção, sentando-se na cadeira ao lado da minha, no lugar que sempre fora seu.
— Selena? — eu a olho rapidamente. — Eu sei que você deve estar me odiando, mas... Minha mãe não quer que eu fique perto de você. Desculpe-me.
— Tudo bem. — eu respondo rápida e encaro o reto, desviando meu olhar da ruiva, segurando o choro preso em minha garganta dolorida.
Não a olhei mais, mas senti que ela o fizera. Me encarou por muitas vezes durante cinquenta minutos. Depois daquilo, eu me levantei e segui até o vestiário. Eu faria educação física hoje, Diane assegurou-me de que seria um exercício calmo, talvez estivesse tentando me encaixar em suas aulas. Eu não poderia fazer-lhe relatório em todas elas.
Fizemos alguns exercícios suaves, quase como se estivéssemos tendo aulas de pilates. Eu encaro Taylor por algum tempo, nada de mais, eu não queria, em momento algum, deixar evidente o quanto sinto falta da nossa amizade. Houve um tempo em que eu escutei deboches serem direcionados a mim, só que, dessa vez, eu segui o conselho que Justin me dera mais cedo, encarei todos de uma forma centrada, me recusando a deixar-me abater por tais falas egocêntricas e que, não deveriam ser fincadas sobre mim em nenhum dos momentos.
— Selena? — eu olho para trás e vejo Elizabeth me olhar um pouco distante. — Pode vir até aqui, querida? — balanço a cabeça, tateio o chão e faço com que minha respiração tente ser controlada. Logo depois, apoio meu corpo sobre o solo e me levanto calmante, sendo seguida, observadamente, pelas garotas que ainda estão sentadas sobre o chão. Algumas fazem outro tipo de alongamento, outras jogam vôlei.  
Quando me aproximo da diretora, cuja personalidade sempre fora gentil, eu sorrio e passo as costas da minha mão direita sobre a testa, retirando o pouco do suor que há em minha pele. Ela sorri e encara minha barriga desnuda. Uso apenas um top preto e uma calça de moletom cinza.  
— Você está bem? — eu apenas assinto com a cabeça. Quero perguntá-la qual o motivo da conversa que acabaremos tendo, porém nada digo. — Eu estive conversando com Diana e ela me deixou informada sobre a sua situação. Eu também ouvi algumas pessoas comentarem sobre.
— Sobre eu estar grávida? — não sou irônica, muito pelo contrário.
— Sim, querida. Eu espero que esteja tudo bem com você e com o Justin.
— Está tudo bem. — confirmo outra vez.
— Eu liguei para os seus pais ontem. Eu queria conversar com você e com o Justin, mas nenhum de vocês veio ao colégio, estou certa? — apenas balanço a cabeça positivamente. — Eu espero que essa gravidez não afete seus estudos. Você está no segundo ano e, eu não quero que o perca, não quando está tão próxima de se formar.
— Eu tentarei sempre estar aqui. — eu minto, a verdade é que esse é o último lugar no qual quero estar.
— Tudo bem. Quero conversar com você e com o Justin no final da última aula. — remexo minha boca e encaro meus pés descalços. Ela solta um suspiro pesado e dá dois passos para trás. — Pode voltar para sua aula.
— Obrigada!
(...)
Desligo o registro e torço meus cabelos com delicadeza. No outro segundo, puxo minha toalha branca e rodo todo o meu corpo nela, enfiando a última ponta, para dentro do pano de algodão macio. Logo mais, abro a porta e vejo algumas garotas se trocarem, outras me olham, no mesmo minuto riem e se entreolham.
Sigo até meu armário e abro a porta do mesmo, puxando minha calça jeans e parando-a sobre o banco largo que há no centro do corredor, objeto que divide os dois armários metálicos.  
Quando ouço aquelas vozes finas pairarem por trás do meu corpo, fecho os olhos firmemente e sinto meu coração disparar de medo. Então, meu nome é chamado, mas eu não me viro, é nesse momento que minhas pernas tremem e eu tendo a ignorar as frases que, novamente, são lançadas contra mim.
“Eu tenho nojo dessa garota”. Eu não posso compreender tamanho ódio. Por que não me deixam em paz? Elas apenas falam como se eu fosse tão suja, tão menos digna de qualquer respeito que qualquer garota deveria ter.
— Selena, nós estamos falando com você. — é a voz da Hailey. Dessa vez eu viro meu rosto e logo depois, meu corpo. Encaro seus olhos claros e a vejo sorrir ao notar minha feição medrosa e triste. Eu soluço mesmo não estando chorando, causa do nervosismo que acabo sentindo ao vê-la me olhar de uma forma tão repugnante. — Olhe o que eu achei? Pensei em você na hora. — a loira passa suas mãos por trás e enfia uma delas para dentro do bolso de seu jeans escuro. Segundos depois, uma camisinha é arremessada em mim. Eu firmo a toalha com força no meu corpo e bato minhas costas no armário, razão pela qual me fez levar um grandioso susto, causando um barulho estremo e algumas risadas esnobes de todas as garotas que estão assistindo o espetáculo que acabara de começar. E olhe, eu sou o grande número e todas as demais, a platéia.
— Eu acho que ela não sabe como usar isso, Hailey. — brinca a morena ao seu lado. Kendall Jenner. — Como está se sentindo, querida? Como é ser alvo de uma platéia que te acha uma vadia idiota?  — olho para o lado e vejo sua irmã mais nova, Kylie, segurar um celular. Ela está gravando algo, isso me faz sentir uma sensação tão ruim dentro de mim.
— Nós podemos ajudá-la. — Hailey se vira, pega uma mochila vermelha e desce todo o zíper, eu encaro cada movimento.
Quando estou encolhida, extremamente estática e envergonhada, encaro Taylor no fundo do vestiário. Ela não está tão diferente de mim. Quando nossos olhares se colidem, a loira vira seu corpo e corre para fora banheiro, ela me deixa ali, não se importa com absolutamente nada.
Então, eu estou tão distraída, me sentindo tão humilhada, que não vejo quando Hailey impulsiona a mochila em mim e deixa tudo o que está dentro dela, ser arremessado em meu corpo. Eu fecho meus olhos e é nessa hora que eu choro. Elas riem e a loira joga a mochila, agora vazia, em mim. A mesma cai ao chão e eu observo o movimento, vendo camisinhas abertas ao meu redor. Fora isso que foi arremessado em mim, mas parece não acabar agora.  
Eu pisco calmamente e minha boca se abre no segundo em que, novamente, ela arremessa alguns pacotes pretos sobre meu corpo. Um pouco alterada, vendo minha visão se embaçar devido o choro que agora sai de uma forma demasiada, dou alguns passos para trás e tropeço na perna de Kylie, ela fizera de propósito, e o meu corpo é jogado no chão. Eu sinto uma dor frenética na barriga, mas não largo a toalha em nenhum momento.
— Sabe de uma coisa? Eu nem sei o que de bom ele viu em você. Talvez ele quisesse apenas fodê-la e jogá-la fora como faz com diversas garotas. — mesmo ela me ofendendo daquela forma, eu forço uma careta, pois ainda sinto dor. Então, algo suja minhas pernas e me assusto no segundo em que vejo aquele líquido vermelho apossar o perímetro em que ainda estou jogada. — A diferença é que você, sendo uma vadia que é, deu um jeito de ter esse feto. — eu olho para cima e vejo Kylie mirando seu celular em minha direção. Ela está rindo como todas as outras, inclusive Hailey. — Não ficarei surpresa quando ele te largar. E sabe por que eu estou deixando-o ir? Para vê-lo voltar para mim.
Selena, não seja ridícula. Levante-se dessa merda de chão e encare-a. Agora!
Aonde mais precisa doer para você levar jeito?
Mas eu não consigo, embora não tendo coragem, a dor que sinto é tão forte que mal agüento meus olhos abertos.
— Você não se sente ridícula ficando dessa forma? — ela pergunta esnobe, mas no segundo em que eu aprofundo meu olhar, eu vejo o dele. Ele me olha da porta, sua boca está aberta e seu semblante é surpreso, quase como se ele estivesse sendo a platéia daquele horrível show.
Então Hailey se abaixa depois de caminhar em minha direção. Só que, quando sua mão se ergue e ela tem a intenção de arrancar minha toalha para me humilhar ainda mais, eu vejo a mão grossa dele puxar os cabelos da loira e arremessá-la longe.
Sim, ele fez isso e eu fiquei mais surpresa do que qualquer outra pessoa.
Seus olhos estão tão escuros e ele mantém a raiva evidente. Me olha e simplesmente diz baixinho, apenas para eu escutar: “me desculpe por isso”.
Então, em um movimento lento, ele se vira e simplesmente fala a ela:
 Eu tenho nojo de você.
Eu fecho meus olhos e sinto tudo em minha volta rodar.
Por favor, me proteja, Justin, porque sozinha eu não consigo. 


"Tudo o que você diz é para tentar me diminuir. E, se você usar suas  palavras como uma arma, então como uma arma, eu não derramarei nenhuma lágrima."Words as Weapons

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